quarta-feira, 30 de junho de 2010

Utilização Matemática na Agricultura

ABREU. Guida Maria Correia Pinto de. O uso da matemática na agricultura: o caso dos produtores de cana-de-açúcar. Recife:UFPE-Psic. Cognitiva. 1988. 207 P. Diss. Mestrado. Orientador: David Carraher
O presente estudo investigou o conhecimento matemático de agricultores de cana-de-açúcar em atividades inerentes à cultura. Visou esclarecer como as habilidades cognitivas, em termos de conhecimento matemático, podem estar relacionadas ao contexto cultural específico, o trabalho na agricultura.
Participaram do estudo 32 pequenos e médios produtores de cana-de-açúcar, com produção anual de 130 a 4000 toneladas. Cerca de um terço deles nunca foram à escola e, nos demais, a escolaridade variou de menos de um até quinze anos. Os dados foram coletados através de entrevistas clínicas, cujo roteiro foi elaborado com base em estudo piloto, onde foram identificadas as áreas de trabalho em que a matemática era utilizada. Foram incluídas questões sobre como era executada a atividade e problemas com quantidades definidas pelos agricultores e com quantidades manipuladas pelo pesquisador. Os problemas, faziam parte do campo das estruturas multiplicativas envolvendo, segundo a terminologia de Vergnaud, isomorfismo de medidas e produtos de medidas.
Os resultados evidenciam que agricultores, com escolarização formal ou não, resolvem com sucesso problemas matemáticas inerentes às atividades diárias e sugerem que: (a) existe uma influência do contexto na forma como o agricultor lida com a matemática, que se reflete por exemplo: no uso de medidas e fórmulas peculiares; na tolerância no uso de medidas e na realização dos cálculos; e na conversão de medidas de natureza univeral para aquelas mais familiares no grupo de agricultores; (b) agricultores sem escolarização formal desenvolvem, no trabalho, estratégias que lhes permitem resolver problemas de estruturas multiplicativas; (c) a escolarização, embora não imprescindível, parece ter influência, não sobre as estratégias e procedimentos utilizados na vida diária, mas na amplificação do poder de resolução de problemas dos indivíduos.

fonte: http://www.cempem.fae.unicamp.br/banteses/te001020.html

A utilização da matemática no dia-a-dia

Redação

A Matemática no dia-a-dia

A maior parte dos estudantes vêem o ensino da Matemática como uma das matérias mais difíceis e menos atraentes. Mal se dão conta de que todos fazem uso da Matemática no dia-a-dia. Em casa, no trabalho, no supermercado, no esporte. No futebol, além do tempo do jogo, há a quantidade de jogadores, a probabilidade de ganho ou perda nos campeonatos com os pontos adquiridos nos jogos. O cidadão se depara com situações que exigem raciocínio matemático como adição, subtração, divisão e multiplicação. E não somente as quatro operações básicas que aparecem no cotidiano. Muitas vezes, as pessoas acabam fazendo cálculos complexos para resolver situações do dia-a-dia e nem percebem que estão praticando a Matemática. Por isso, na sala de aula a metodologia do Projeto Cidade Júnior facilita o aprendizado dos conteúdos curriculares, pois possibilita ao educador contextualizar os conhecimentos abstratos da Matemática, através da aproximação da realidade em relação aos conteúdos, identificando o uso desse conhecimento na sociedade. Miyoko S. Yamada – Matemática

fonte: http://www.bemparana.com.br/index.php?n=64309&t=a-matematica-no-dia-a-dia

A Utilização Da Matemática Na Culinária

A Utilização Da Matemática Na Culinária Típica Cuiabana


1. INTRODUÇÃO

Neste projeto busca-se saber qual a importância da matemática na culinária, e com isso desenvolver uma pesquisa para saber quais os meios utilizados por cozinheiros e alunos do curso de Gastronomia, para saber a importância da matemática em suas receitas. Desde o preparo até o servir. Com isso ressaltar que a matemática tem muita importância em nosso cotidiano, por isso o tema escolhido é a culinária típica mato-grossense.

2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

Demonstrar a utilização da Matemática e sua importância na Culinária típica Mato-grossense.

2.2 ESPECÍFICOS

  • Pesquisar as receitas no restaurante Regionalissímo em Cuiabá-MT, na comunidade de Bom Sucesso no município de Várzea Grande-MT e no curso de Gastronomia da Unic, a utilização da Matemática na Culinária.
  • Analisar a importância da matemática na culinária.
  • Avaliar as receitas das comidas típicas quanto à utilização da matemática.

3. HIPÓTESE A importância da Matemática na Culinária típica Mato-grossense.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Spinelli e Souza (2002, p.273) eles apresentam uma receita na forma de problema proposto do dia-a-dia com o conteúdo matemático de proporção. “Se você faz comida para 4 pessoas e na hora aparecem mas 6 pessoas. Como fazer para servir a todos? No caso aumentaria as quantidades de ingredientes. Trabalharíamos com proporção com isso,conclui-se que precisa ter noção de proporção para saber executar a receita”.

De acordo com o site www.lucianopires.com.br tem um texto A evolução da Matemática na Culinária de uma pesquisa feita em uma universidade com um livro de receitas que no 3º parágrafo diz o seguinte: “A permanência de receitas tradicionais foi detectada a partir de uma complexa equação matemática simulada em computadores, desenvolvida pelos pesquisadores”. E no 4º parágrafo: “Roque descreve que em todas as culinárias acontecem a mesma variação de freqüência de produtos, o que em Matemática é chamado de “Lei de Potencia”. O que essa lei implica é o que o ingrediente que esta na 10ª posição do ranking, por exemplo ocorre em 2,6 mais receitas que o ingrediente que está na 20ª posição”,é esta estrutura que o nosso modelo matemático de evolução da culinária reproduz após ser simulado no computador.”

fonte: http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-utilizacao-da-matematica-na-culinaria-tipica-cuiabana-1469908.html

Matemática a serviço da ciência

A Matemática ao serviço da Ciência

27 e 28 de Setembro de 2000

Genética, probabilidades e parentescos

António Amorim
IPATIMUP; Departamento de Zoologia-Antropologia
28/9 17h30m

Antropologia

Modelos matemáticos versus verificação experimental

Margarida Mesquita Bastos
Departamento de Química
27/9 17h30m

Química

A Matemática em Geologia: da negação à afirmação

Frederico Sodré Borges
Departamento de Geologia
27/9 15h30m

Geologia

A utilização da Matemática em Geologia decorre, na generalidade das situações, do carácter pluridisciplinar da Geologia. Embora dotada de uma metodologia própria e de uma abordagem histórica dos fenómenos que estuda, a Geologia socorre-se da Física e da Química para a interpretação daqueles fenómenos. Nos primórdios da Geologia – quando o termo ainda nem sequer existia ou não passava de um neologismo – a aplicação da Matemática, por via daquelas ciências exactas (em particular da Física), deu lugar a resultados que os «geólogos», racional e sensatamente, não poderiam aceitar. Um caso paradigmático desta situação foi o da avaliação da idade da Terra. Os fundadores de Geologia tiveram de contornar as determinações bíblicas e, por outro lado, tiveram de contestar certos cálculos baseados em «sólidas» leis da Física. Esta dificuldade de validação da Matemática e da aplicação das ciências ditas exactas em Geologia foi-se esbatendo com o tempo. A Matemática é uma ferramenta crescentemente utilizada em Geologia. Este uso da Matemática em Geologia torna-se particularmente importante a partir de meados deste século, em parte, em resultado de crescente aplicação da Física e da Química à Geologia. As crescentes aplicações tecnológicas da Geologia (ou de uma forma mais geral, a crescente necessidade de quantificação) foram um outro factor determinante do uso da Matemática em Geologia. Mas, nesse uso, a Matemática é meramente um instrumento. É um instrumento de cálculo, mas, cada vez mais, um instrumento de aplicação tecnológica e de investigação, através da elaboração de modelos matemáticos e de simulação. Nestes últimos aspectos, foi particularmente importante a introdução e o incremento explosivo da Informática. Nessas modelações e nessas simulações surgem, já, desenvolvimentos, em que a Matemática deixa de ser, em Geologia, um mero instrumento de quantificação ou de linguagem formal, para se converter num agente de construção do conhecimento.

Utilização de modelos em Ecologia

Francisco Barreto Caldas
Departamento de Botânica
28/9 16h30m

Botânica

Modelos ecológicos
Tipos de modelos
Modelos de crescimento das populações
Modelo determinístico de competição
Modelo de Herbivorismo
Modelo da interacção predador-presa
Interacções herbívoro-planta
Diversidade específica e abundância relativa das espécies
Relações espécie / área
Relações espécie – abundância
Modelos de comunidades
Medidas de diversidade – índices de diversidade
Relação entre o número de espécies e de indivíduos
Índices baseados na teoria da informação
Índices comparativos – coeficientes de semelhança ou associação
Índices saprobióticos e bióticos

Em princípio possível, mas na prática impossível: as bases da Criptografia de chave pública

Armando Campos e Matos
Departamento de Ciência de Computadores
27/9 14h30m

Informática

Nesta apresentação, após a referência a algumas bases teóricas de Matemática e Complexidade, serão descritos três protocolos criptográficos:

  • Transmissão de informação num canal inseguro utilizando os métodos da criptografia de chave pública; em particular será descrito o protocolo RSA.
  • Descrição da utilização do protocolo RSA para o «reconhecimento digital de assinaturas» («assinaturas digitais»).
  • Introdução às demonstrações de conhecimento zero – A convence B de que conhece um certo facto (por exemplo, a solução de um problema, a demonstração de um teorema ou o número de um cartão de crédito) sem revelar qualquer outra informação sobre esse facto.

O modelo cosmológico padrão: dois problemas – uma solução

Paulo Maurício de Carvalho
Departamento de Matemática Aplicada
28/9 15h00m

Cosmologia

O «Modelo Cosmológico Padrão» (MCP) é o modelo físico-matemático com mais sucesso na tentativa de explicar a evolução do Universo em que vivemos. Consegue explicar, de uma forma natural, observações de natureza tão distinta como a expansão do Universo, as abundâncias dos elementos leves produzidos durante a época da nucleossíntese primordial, ou a existência da radiação cósmica de fundo, resultante de uma fase mais quente e primitiva do Universo. Por outro lado, permite construir um quadro bastante geral no qual é possível perceber a formação das galáxias e de outras estruturas cosmológicas.

Apesar destes sucessos, o MCP não é perfeito. Alguns problemas existem, relacionados sobretudo com o período mais próximo do «big bang». Serão abordados dois desses problemas – o «Problema do Horizonte» e o «Problema da Planura» (ou curvatura nula) – e será discutida a solução encontrada para os resolver. Esta solução baseia-se na existência de uma época do Universo muito primitivo, que se designa por «Época Inflacionária», durante a qual a expansão é exponencial.

Simetria, Topologia, Números e Estatísticas Quânticas

João Lopes dos Santos
Departamento de Física
27/9 18h30m

Física

Os físicos gostam de dizer que não é possível sentar-se num sofá, pensar muito e descobrir como é feito o mundo. A Física é uma ciência experimental. No entanto muitos aspectos das teorias físicas são determinados por considerações muito gerais de simetria, geometria, propriedades topológicas, etc. Nesta palestra exploram-se com uma linguagem directa, simples e acessível, algumas relações entre simetrias fundamentais e o modo como descrevemos átomos e a relação entre propriedades topológicas do grupo das rotações e a existência de spins semi-directos e de diferentes estatísticas quânticas.


fonte: http://www.fc.up.pt/mp/jcsantos/Mat_Ciencia.html