A Matemática ao serviço da Ciência
27 e 28 de Setembro de 2000
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A utilização da Matemática em Geologia decorre, na generalidade das situações, do carácter pluridisciplinar da Geologia. Embora dotada de uma metodologia própria e de uma abordagem histórica dos fenómenos que estuda, a Geologia socorre-se da Física e da Química para a interpretação daqueles fenómenos. Nos primórdios da Geologia – quando o termo ainda nem sequer existia ou não passava de um neologismo – a aplicação da Matemática, por via daquelas ciências exactas (em particular da Física), deu lugar a resultados que os «geólogos», racional e sensatamente, não poderiam aceitar. Um caso paradigmático desta situação foi o da avaliação da idade da Terra. Os fundadores de Geologia tiveram de contornar as determinações bíblicas e, por outro lado, tiveram de contestar certos cálculos baseados em «sólidas» leis da Física. Esta dificuldade de validação da Matemática e da aplicação das ciências ditas exactas em Geologia foi-se esbatendo com o tempo. A Matemática é uma ferramenta crescentemente utilizada em Geologia. Este uso da Matemática em Geologia torna-se particularmente importante a partir de meados deste século, em parte, em resultado de crescente aplicação da Física e da Química à Geologia. As crescentes aplicações tecnológicas da Geologia (ou de uma forma mais geral, a crescente necessidade de quantificação) foram um outro factor determinante do uso da Matemática em Geologia. Mas, nesse uso, a Matemática é meramente um instrumento. É um instrumento de cálculo, mas, cada vez mais, um instrumento de aplicação tecnológica e de investigação, através da elaboração de modelos matemáticos e de simulação. Nestes últimos aspectos, foi particularmente importante a introdução e o incremento explosivo da Informática. Nessas modelações e nessas simulações surgem, já, desenvolvimentos, em que a Matemática deixa de ser, em Geologia, um mero instrumento de quantificação ou de linguagem formal, para se converter num agente de construção do conhecimento. | ||
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Modelos ecológicos | ||
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Nesta apresentação, após a referência a algumas bases teóricas de Matemática e Complexidade, serão descritos três protocolos criptográficos:
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O «Modelo Cosmológico Padrão» (MCP) é o modelo físico-matemático com mais sucesso na tentativa de explicar a evolução do Universo em que vivemos. Consegue explicar, de uma forma natural, observações de natureza tão distinta como a expansão do Universo, as abundâncias dos elementos leves produzidos durante a época da nucleossíntese primordial, ou a existência da radiação cósmica de fundo, resultante de uma fase mais quente e primitiva do Universo. Por outro lado, permite construir um quadro bastante geral no qual é possível perceber a formação das galáxias e de outras estruturas cosmológicas. Apesar destes sucessos, o MCP não é perfeito. Alguns problemas existem, relacionados sobretudo com o período mais próximo do «big bang». Serão abordados dois desses problemas – o «Problema do Horizonte» e o «Problema da Planura» (ou curvatura nula) – e será discutida a solução encontrada para os resolver. Esta solução baseia-se na existência de uma época do Universo muito primitivo, que se designa por «Época Inflacionária», durante a qual a expansão é exponencial. | ||
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Os físicos gostam de dizer que não é possível sentar-se num sofá, pensar muito e descobrir como é feito o mundo. A Física é uma ciência experimental. No entanto muitos aspectos das teorias físicas são determinados por considerações muito gerais de simetria, geometria, propriedades topológicas, etc. Nesta palestra exploram-se com uma linguagem directa, simples e acessível, algumas relações entre simetrias fundamentais e o modo como descrevemos átomos e a relação entre propriedades topológicas do grupo das rotações e a existência de spins semi-directos e de diferentes estatísticas quânticas. fonte: http://www.fc.up.pt/mp/jcsantos/Mat_Ciencia.html |
muito bom é interessante ver que a ciencia é totalmente dependente dos conceitos matemáticos
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